Centro Cultural CEEE Erico Verissimo

A diretriz geral do projeto de Reciclagem do Edifíco Força e Luz previa o atendimento aos requisitos contemporâneos de conforto e segurança a todos os usuários. Para isso, optou-se por uma reforma radical dos princípios de circulação dentro do prédio, com a demolição de paredes, substituição de pisos e construção de novos elevadores, maiores e mais confortáveis.

O edifíco conta, portanto, com acessibilidade universal, sendo que nos espaços desnivelados com o nível principal do andar, o acesso se dá através de equipamentos especiais – 04 plataformas elevatórias: 01-do térreo ao mezanino(café), 02-museu interativo da eletricidade(2o pav), 03-acesso ao palco do auditório(3o/4o pav.), 04-acesso ao salão principal da bilbioteca(6o pav.) – e 01 elevador portátil do tipo Stair Trac: acesso a sala de exposições (terreo nível 2/3).

Na questão de segurança, o edifício atende a todas as exigências da Prefeitura Municipal (SMOV e Comissões de Incêndio e Acessibilidade). A edificação possui sistema integrado de prevenção contra incêndio, contando com sistema de sprinklers, escada interna pressurizada e escada externa de emergênica, que possui saída para a Rua dos Andradas através de um túnel que atravessa a edificação e desemboca na recepção, com acesso à rua.

Por ser uma edificação tombada pelo IPHAE(Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado), o projeto foi aprovado por este Instituto, e por estar na zona do Corredor Cultural de Porto Alegre, também passou pela aprovação pela EPHAC (Equipe do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural da Secretaria Municipal da Cultura) e pelo COMPHAC – Conselho do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural da Prefeitura Municipal de Porto Alegre.

O prédio é todalmente climatizado, e possui transformador de 500KVA de energia e um gerador de 60 KVA.

Possui também trabalhos artísticos de artistas reconhecidos, como Lia Menna Barreto – painel entre 2o e 4o pavimentos –, Leandro Selister (Sala Erico Verissimo), além do Museu Interativo da Eletricidade, que tem a cenografia feita por Elcio Rossini e os experimentos projetados e executados por Pedro Mohr (autor de parte dos experimentos do Museu de Ciencia e Tecnologia da PUCRS).

O prédio também possui um auditório de uso múltiplo, com capacidade de 160 lugares, com instalações de iluminação e sonorização que permitem sua utilização para apresentações teatrais e musicais (conta com camarins para os artistas), cinema, além de servir para realização de palestras e seminários.

O edificío abriga os Acervos de escritores gaúchos, com destaque para a obra de Erico Verissimo, contando para isso com uma sala especial para guarda dos acervos, sala para pesquisadores e salas técnicas para catalogação, encadernação e laboratório de restauração e conservação de livros e documentos. Este trabalho está a cargo da ALEV. No último andar estará localizada uma biblioteca, que conta com as coleções privadas dos maiores escritores do Estado.

O PROGRAMA
Térreo – Recepção, Espaço Institucional CEEE, Loja/Livraria do Centro Cultural, Sala de Exposições( de 170 metros quadrados) e no Mezanino – Café;
2o pavimento – Museu Interativo da Eletricidade, Salão Nobre, Acervo do MERGS e painel artístico de Lia Menna Barreto que se extende pelo terceiro e quarto pavimentos;
3o pavimento – Sala Erico Verissimo com painel artístico de Leandro Selister, Sanitários Públicos, Área Técnica, Camarins e acesso ao palco;
4o pavimento – Foyer do Auditório, Auditório(platéia, sala de projeção e controle de som, bomboniére e sanitários), Sala de Atividades Múltiplas;
5o pavimento – Direção Geral, acessoria de imprensa e editoração, Arquivo dos Acervos e Sala de Catalogação;
6o pavimento – Diretores, Sala de Reuniões, Laboratório de restauração e conservação, Editoração e Biblioteca;
Cobertura – casa de máquinas da pressurização da escada, do elevador, gerador, reservatórios e torres do ar condiconado.

Projeto

  • Flávio Kiefer

Localização

  • Porto Alegre, RS

Área do terreno | Área construída

  • 5540 m2 | 2800 m2

Ano

  • 2001

Colaboradores

  • Arq. Carmen Nunes, Arq. Leonardo Hortencio, Arq. Marcelo Kiefer,

Fotos

  • Fabio Del Re | Carlos Stein